A primeira fase da Operação Marasmo, deflagrada pela Polícia Federal no fim de 2023, está próxima de um desfecho. O Ministério Público Federal (MPF) apresentou as alegações finais no processo que tramita na 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande, pedindo a condenação de todos os investigados por supostas fraudes envolvendo contratos de alimentação no Hospital de Clínicas.
Na manifestação assinada pelo procurador Renan Paes Félix, o MPF solicita a condenação de dois ex-diretores do hospital, uma nutricionista, uma coordenadora de compras e a empresária Izabelli Araújo Diniz, proprietária da empresa Is Risto Gastronomia LTDA, contratada para fornecer refeições à unidade.
As acusações envolvem os crimes de organização criminosa, peculato e fraude em contratação direta. Segundo o MPF, a empresa foi contratada por dispensa de licitação para entregar refeições prontas, mas utilizava a própria estrutura do hospital para preparar os alimentos, sem arcar com custos previstos como embalagens e transporte — configurando, segundo o órgão, enriquecimento ilícito e superfaturamento.
Ainda de acordo com a acusação, as investigações da PF e da CGU apontam que parte das refeições foi destinada a eventos externos ao hospital, inclusive com registros de fornecimento para agendas do Governo do Estado.
O juiz Vinícius Costa Vidor aguarda a última manifestação das defesas antes de proferir a sentença.
O que dizem as defesas
Ao ser procurado, o advogado Félix Araújo Filho, que representa a empresária Izabelli Diniz, alegou que não há provas de irregularidades e que as alegações do MPF se baseiam apenas na denúncia inicial. Já o advogado Frederich Tomé, que defende Andrea Shirlaynne, afirmou que as provas são frágeis e que sua cliente não tinha influência sobre as contratações.
As defesas dos ex-diretores Vivian Kelly e Thyago Gomes, da nutricionista Carmen Spa, e da coordenadora Andrea Shirlaynne ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o pedido final do MPF.
O processo segue em tramitação.
Fonte: MPF pede condenação de envolvidos em fraudes no Hospital de Clínicas de Campina Grande
A primeira fase da Operação Marasmo, deflagrada pela Polícia Federal no fim de 2023, está próxima de um desfecho. O Ministério Público Federal (MPF) apresentou as alegações finais no processo que tramita na 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande, pedindo a condenação de todos os investigados por supostas fraudes envolvendo contratos de alimentação no Hospital de Clínicas.
Na manifestação assinada pelo procurador Renan Paes Félix, o MPF solicita a condenação de dois ex-diretores do hospital, uma nutricionista, uma coordenadora de compras e a empresária Izabelli Araújo Diniz, proprietária da empresa Is Risto Gastronomia LTDA, contratada para fornecer refeições à unidade.
As acusações envolvem os crimes de organização criminosa, peculato e fraude em contratação direta. Segundo o MPF, a empresa foi contratada por dispensa de licitação para entregar refeições prontas, mas utilizava a própria estrutura do hospital para preparar os alimentos, sem arcar com custos previstos como embalagens e transporte — configurando, segundo o órgão, enriquecimento ilícito e superfaturamento.
Ainda de acordo com a acusação, as investigações da PF e da CGU apontam que parte das refeições foi destinada a eventos externos ao hospital, inclusive com registros de fornecimento para agendas do Governo do Estado.
O juiz Vinícius Costa Vidor aguarda a última manifestação das defesas antes de proferir a sentença.
O que dizem as defesas
Ao ser procurado, o advogado Félix Araújo Filho, que representa a empresária Izabelli Diniz, alegou que não há provas de irregularidades e que as alegações do MPF se baseiam apenas na denúncia inicial. Já o advogado Frederich Tomé, que defende Andrea Shirlaynne, afirmou que as provas são frágeis e que sua cliente não tinha influência sobre as contratações.
As defesas dos ex-diretores Vivian Kelly e Thyago Gomes, da nutricionista Carmen Spa, e da coordenadora Andrea Shirlaynne ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o pedido final do MPF.
O processo segue em tramitação.
Fonte: VoxPB