Antigamente nossos avós adquiriam imóveis e os deixavam por 30 ou 40 anos sem fazer nenhuma negociação com os mesmos, pois as cidades eram estáticas e esses imóveis valorizavam sempre. Com o passar dos anos percebemos que as cidades são um organismo vivo, elas não são estáticas, elas se movimentam. Então um imóvel que está em um determinado bairro ou rua, com o passar do tempo, pode se desvalorizar.
É como se o imóvel no século XXI, fosse semelhante ao que ocorre com um carro, ou ainda nesta segunda metade da década de 2020, o imóvel se tornará muito próximo das roupas, do vestuário. Ou seja, agora para ter alta valorização o imóvel precisa estar na moda, a cada ano inúmeras novidades são disponibilizadas ao mercado consumidor dos novos compradores de imóveis, e esses novos imóveis por estarem mais adequados à vida acelerada e as novas expectativas das pessoas, saem super valorizados.
A partir de 2025 até 2035 chegou a vez dos imóveis construídos até 2010 começarem a encerrar o seu ciclo de alta valorização, isso significa que as pessoas precisam ser inteligentes, elas não precisam ficar com o mesmo imóvel a vida inteira, elas têm que saber a hora de vender um imóvel e comprar um outro mais atualizado e com alta valorização para os próximos 15 anos seguintes. É a mesma coisa que se faz com os carros (nesse caso em um tempo menor entre 2 e 5 anos de uso), e que agora precisa ser feito com os imóveis (entre 15 e 20 anos a partir de data de construção)!
Por Marcus Araújo, da Datastore que se destaca por oferecer insights claros e aplicáveis, ajudando a moldar estratégias imobiliárias inovadoras, e é considerado como um dos principais pensadores do mercado imobiliário brasileiro da atualidade e futurologista do morar. O especialista compartilha em nosso portal informações relevantes para que os empresários do setor se preparem ainda melhor para o ciclo virtuoso que a capital paraibana está passando.
Fonte: Paraíba Business