A Prefeitura de Campina Grande, sob a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima, registrou, pelo terceiro ano consecutivo, um déficit fiscal, ou seja, gastou mais do que arrecadou. Segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a cidade fechou 2024 com uma receita de R$ 1,83 bilhão, enquanto as despesas alcançaram R$ 1,87 bilhão, resultando em um déficit de R$ 68 milhões.

O cenário de desequilíbrio fiscal não é novidade na administração do atual prefeito. Em 2023, o déficit foi de R$ 37,9 milhões, e em 2022, chegou a R$ 71 milhões. No total, o acúmulo do período ultrapassa R$ 176 milhões.

Comparação com a gestão anterior:

Os números contrastam com a gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues, que encerrou 2020 com um superávit de R$ 50 milhões. Já no primeiro ano de Bruno Cunha Lima (2021), o município ainda teve saldo positivo, mas a margem caiu para R$ 44 milhões. A partir de 2022, o cenário mudou para déficits consecutivos.

Diante desse quadro, a oposição deve utilizar os dados fiscais para confrontar o atual modelo de gestão nas próximas eleições municipais. O debate sobre a responsabilidade da crise fiscal também ganhou força, com críticas à condução administrativa de Bruno Cunha Lima.

Os números reforçam o desafio da atual administração para equilibrar as contas públicas e recuperar a estabilidade financeira do município.

Fonte: VoxPB | Arapuan FM