Antes do senador Efraim Filho (União Brasil) escancarar sua aproximação com o bolsonarismo durante a visita de Michelle Bolsonaro à Paraíba, no último fim de semana, o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSD) já havia sinalizado distanciamento desse espectro político. Em entrevista à rádio CBN João Pessoa, no dia 11 de julho, Pedro se autodeclarou um “isentão”.
“Sou o que chamam de isentão, né? Que é o que eu sou. Eu sou sempre colocado como isentão. Por quê? Porque eu considero péssimo Eduardo Bolsonaro estar nos Estados Unidos fazendo, sim, um trabalho para tentar ter uma postura dos Estados Unidos de retaliação ao Brasil. […] Da mesma forma que eu acho péssimo o governo Lula passar a mão em ditaduras, tratar como amigos ditadores […]. Então eu vejo erro de todos os lados”, afirmou.
Efraim, que foi companheiro de chapa de Pedro nas eleições de 2022, recebeu o apoio de Michelle Bolsonaro e exaltou pautas da direita conservadora, chegando a sinalizar apoio ao impeachment de ministros do STF. Diante desse cenário, Pedro reconheceu que a oposição pode contar com mais de uma candidatura nas eleições de 2026.
Fonte: Maurílio Júnior