O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido de habeas corpus apresentado por Victor Hugo Lima Duarte, ex-diretor da Braiscompany, que atualmente cumpre pena de 36 anos e 8 meses de prisão.

Reconhecida como uma das maiores fraudes financeiras no segmento de criptomoedas no Brasil, a Braiscompany, sob a liderança de Antônio Neto e Fabrícia Campos, foi responsável por enganar milhares de investidores em todo o país, causando prejuízos superiores a R$ 2 bilhões. Em 2023, a organização foi desmantelada pela Polícia Federal na Operação Halving.

Os investidores prejudicados, que continuam sem acesso ao dinheiro aplicado, seguem acompanhando as investigações e clamando por justiça contra os responsáveis. No julgamento, o ministro destacou que Victor Hugo já havia sofrido derrotas anteriores em outras instâncias, como no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde seus pedidos também foram negados.

Desde março de 2024, Victor Hugo é considerado uma das figuras centrais da pirâmide financeira que enganou milhares de pessoas, segundo os autos do processo.